Foto de : Tommy Hilfiger
Sendo a primeira modelo do mundo com vitiligo, Winnie Harlow está acostumada a quebrar barreiras. Sua estrela cresceu pela primeira vez em 2014 e, nos 10 anos seguintes, ela apareceu nas passarelas e em anúncios de dezenas de marcas, foi jurada no Making the Cut, lançou sua própria linha de beleza, Cay Skin, e colaborou com a Puma na coleção de roupas esportivas.
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Há alguns anos, depois de uma vida inteira em apartamentos alugados, Harlow estava pronta para encontrar um lugar mais permanente para chamar de lar, então decidiu apostar em Los Angeles para ter mais espaço.
“Sendo uma garota caribenha, eu queria um clima quente, sol e uma piscina realmente linda”, disse ela à Architectural Digest. A procura de uma casa logo se tornou o principal hobby de quarentena de Harlow e, no final do ano, ela havia se estabelecido em uma ampla propriedade recém-construída de cinco quartos.
Em que tipo de design de interiores ela apostou?
“Comecei a procurar quem trabalhava nas casas pelas quais eu era obcecada e era Martin”, diz ela sobre o designer do AD100, Martin Lawrence Bullard. “Ele veio até minha casa, me disse o que amava e o que odiava – e eu sabia que nos encaixaríamos.”
“Acho que muitas pessoas interpretariam mal meu senso de glamour”, diz ela. “Minha casa precisa ter uma energia descontraída, mas também quero uma sensação de brilho.”
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Como o imóvel era novo e não foram necessárias modificações estruturais, o designer manteve a base branca e neutra, sobrepondo camadas de cores suaves, materiais sedutores e texturas suaves. Os detalhes em preto acrescentavam drama à cozinha, as claraboias acentuavam os quartos e os móveis esculturais em tecidos luxuosos convidavam ao relaxamento.
O quarto da modelo parece uma nuvem. Mesas de mármore, cadeiras e bancos com tampo buclé, um tapete turco de pele sintética e uma cama estofada em veludo preparam o cenário para este oásis inspirado em Hollywood dos anos 1930.
Se dependesse de Harlow, não haveria nenhuma foto dela, mas Bullard sentiu que era importante incluí-la na narrativa do design de maneiras criativas que “capturassem a alegria de sua carreira”.
